quarta-feira, 18 de junho de 2008

100 ANOS DE IMIGRAÇÃO JAPONESA

A imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, como um acordo entre o governo japonês e o brasileiro. O Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão. São cerca de 1,5 milhão de pessoas.[1] O uso do termo nikkei (日系) é, atualmente, usado para denominar os japoneses e seus descendentes.


O Japão vivia, desde o final do século XIX, uma crise demográfica. O fim do feudalismo deu espaço para a mecanização da agricultura. A pobreza passou a assolar o campo e as cidades ficaram saturadas. As oportunidades de emprego tornaram-se cada vez mais raras, formando uma massa de trabalhadores rurais miseráveis. No Brasil, por sua vez, estava faltando mão-de-obra na zona rural. Em 1902, o governo da Itália proibiu a imigração subsidiada de italianos para São Paulo (a maior corrente imigratória para o Brasil era de italianos).

As fazendas de café, principal produto exportador do Brasil na época, passaram a sentir a falta de trabalhadores com a diminuição drástica da chegada de italianos. O governo brasileiro, então, precisou encontrar uma nova fonte de mão-de-obra. Desta vez, decidiu-se por serem atraídos imigrantes do Japão.

Com a eclosão da I Guerra Mundial, os japoneses foram proibidos de emigrar para os Estados Unidos, eram mal-tratados na Austrália e no Canadá. O Brasil tornou-se um dos poucos países no mundo a aceitar imigrantes do Japão. (Fonte: Wikipédia)

No decorrer destes anos podemos perceber a contribuição dos japoneses no Brasil. Desde a culinária, cultura, economia até na área da medicina como, por exemplo, a acupuntura, que hoje em dia já é considerada medicina alternativa.

A história de adaptação dos japoneses é cheia de sofrimento e dor, pois vieram para o Brasil em busca de riquezas porém as dificuldades surgiram no momento em que se viram encurralados com as dívidas e se viram impossibilitados de voltar para o Japão.

O resultado disso foi que a presença nipônica no Brasil não desapareceu e até hoje deixa suas marcas.

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